segunda-feira, setembro 12, 2005

A NOSSA FALA XXVI -ESPLICONDRÍFICO

Até parece admirável que a populaça tenha criado termo tão esquisito e de difícil pronunciação, ela que é, em termos de adaptação linguística, adepta da lei do menor esforço : Ninguém diz TAMBÉM, mas todos dizem tamen, só para servir de exemplo. O povo é assim mesmo.
O tempo dos chamados animais de estimação, embora sempre tenha havido quem deles se servisse e ufanasse, esse tempo, essa moda e até a chamada de atenção para os direitos dos animais é relativamente recente. Já agora, sempre é de referir que os animais não têm, per se, quaisquer direitos pela simples razão de que não têm Razão e, logo, consciência dos seus actos, pelo que são, por natureza inimputáveis, portanto, não se lhes pode atribuir culpabilidade ou responsabilidade. Breve: não são livres, estão condicionados. Os direitos são-lhes atribuídos por nós e é em função dos direitos que nós -humanos- lhes concedemos, que eles usufruem de reservas naturais, por exemplo.
Bom... Vamos ao esplicondrífico:
Vedeta sem paralelo quando aparecia lá pela Aldeia, o que até nem era muito frequente, esta ave de arribação, distinguia-se e dava logo nas vistas. Em cinco minutos, Tecla, Paca, Rosa Manata, Pieres e outras que tais, depressa espalhavam: Está cá o Tira -Linhas!
O nome foi discutido no adro: coiote pete, chibeto, teixeirinha, manquinho, nosso cabo, sapo e outros como o fala-barato, isidorico, mota e eu, está claro, todos disputámos a alcunha a dar àquele pernalta. Acabou por ficar o Tira-Linhas.
Era única aquela figurinha: cabelo preto de azeviche, espetado que nem cerdas de javardo após banho de lama, a tal ponto quem nem Lucho ,Guerrilhas, Vinagre, Maneta, ou até mesmo Camião ou Calça Defuntos, desdenhariam de um cabelo só que fosse, para enfiar a ponta de cabo em buraco de sovela, quando palmilhavam sapatos grosseiros ; a testa era alta, desempenada, sem rugas, os olhos negros vivos, mas pequenos. Piscavam muito, se calhar era tique, nunca tirei a limpo; o nariz, esse, era um galho de eucalipto seco: uma penca na verdadeira acepção do termo, com duas ventas onde cabia um polegar à vontade; bigode, pois então, pretinho como o cabelo, sempre bem aparado; lá nisso do aprumo, Tira Linhas era irrepreensível. O queixo tinha uma covinha bem pronunciada no torno, mas nunca se lá via um pêlo; sabia-se escanhoar; o pescoço era o de uma cegonha, mal acomparado, media bem meio palmo. Os ombros eram largos e os braços pendentes parecia não mais acabarem: chegavam-lhe quase aos joelhos; as mão eram finas, sem calos, unhas sempre bem aparadas; invariavelmente vestia calções e mostrava umas pernas peludas na ponta das quais dois pés, para aí 45, espreitavam pelas aberturas das sandálias. Corria que nem um galgo: manhã cedo, era vê-lo, cavacal pela rua das aranhas, até à fontinha, direito ao feijão, subia ao poço do Dr. Amândio, passava as oliveiras de melão, descia às taliscas, subia ao alto e voltava à aldeia: todos os dias. Corria sempre sozinho e mesmo quando descia ao povo, era de poucas falas. Dali saía pouco e ainda entrava menos. Um eremita!
A discussão pelo nome a pôr- lhe foi acalorada: Vareta, dizia chibeto e logo coiote: espigão, o mota, que era ganhão, aventa com fueiro, vou eu atiro com empa de feijoeiro, isidorico, figurinha quase parecida, salta com esta: esplicondrífico! Ficou tudo a olhar para ele. Espli...quê? remata logo o fala barato, andas a ler muito ó isidorico! Bonito, bonito, atira o manquinho era palito, mas o teixeirinha, aquela bolinha de carne, foi quem levou a melhor: fica tira linhas e ponto final. Sem votação, ficou decidido: tira linhas.
Nisto aparece o césaro: nem era preciso vê-lo, bastava cheirá-lo... Tabu espanhol! cheira a cem metros. Sem saber da história sai-se com esta: atão não querendens lá ver que aquele gajo, o fininho, que mais parece uma sovina de virar as filhós, que mora além em cima ao pé dos calípios do Robalo, o grande filho da puta, que não tem outro nome, a subir ali a barreira do oiteiro, larga uma bojarda das rijas, começa-se a rir e sai-se: anda cabrão, que não encontras casa como a que deixas! Eu estava-me a pantear e ouvi o foguete . A minha mãe até berrou da cama: porco, que és um porco! Tive que chegar à porta do quarto a dizer-lhe que não tinha sido eu... Ataca chibeto: quem diria! amanhã já lhe dizemos que se quiser uma rolha para o cu lhe faço uma! Teixeirinha nunca perdia pitada: tu és maluco! vamos mas é oferecê-lo ao jaimeca para trompete da banda de aldeia de joão pires... Todos começaram a rir. Essa é boa, ó teixeirinha.
Fala barato conta a última: atão não quereis ver que a mulher do esfola gaitas foi com ele ao hospital e quando lhe perguntam o nome do zéjulho, ela responde: sei lá! ele a mim só me chama: ó melher, ó melher! e eu a ele é sempre: ó home! oh! home!
Então é que foi rir.
Ó Isidorico, pergunta ainda o fala barato: como é que tu querias chamar ao Tira Linhas?
Esplicondrífico, diz o Isidorico!
Ouviu-se um coro: sim senhor, ESPLICONDRÍFICO!
O Césaro ficou à nora!
Às vezes eram assim as noites no adro, encostados ao muro do marcelo e o padrão a ouvir!
Boa-noite!

41 comentários:

Anónimo disse...

Pois é isso, tu deves saber ler chinês, só pode. Ou então és bruxo; Ontem dez da noite fui ao blog, e fogo fiquei passado fiz um com. no papel o jantar táva frio, mas escrevi no papel pela primeira vez, gostei da letra, linda, ainda vou fazer isso é mais forte que eu noutro com. Agora tu és bruxo. só pode.

Anónimo disse...

Amnigfo dos animáis, que não existem melhor falar cintigo que existes, sabes que quem os prende já os viu, já os largou, eu tambemn já tive presao, mas não áh nada como ser livre verdadeiramente, livre, é não poder ser liberto, não poder, ser, solto, não poder ser nada que nos coma, nada que nos toque e nada que nos tome, agora lembeei-me do bostik e do esfor-so, que ele vai fazer, pequeno, para "coinsteitualizar" o blog. O primeiro ì devia ser agudo.

Anónimo disse...

Conta o Changoto que Zéjulho e Fecedade não sabem os nomes respectivos. Ele é só: ó melher!, ó home!. Mas parece que afinal não é só o nome.
Não há muito tempo (talvez pouco mais de um ano), Fecedade, doente, teve de ser levada ao hospital. Mandou-se vir a ambulância e lá passou o dia nas urgências. Na hora do regresso colocaram a mulher na maca e esta na ambulância. Todo o caminho Zéjulho acompanhou a mulher junto a cabeceira, a quem ía dando alento. Chegados a casa foram recebidos pelas vizinhas desejosas de saber novas. Retirada a mulher da ambulância, alguém exclamou: ó Zéi, mas esta no é a Fecedade! Atão e a tu melher? Respondeu: Era o que faltava! É a minha, poi! De novo a vizinha: No é não, Zéi, atão tu no vês?
E a doente, coitada, que, mal do coração, não podia falar, apenas arregalava os olhos perante um cenário e um público desconhecidos, sem perceber karraio lhe acontecera.
Perante a exaltação geral e a insistência do motorista da ambulância, preocupado com a possibilidade de ter trocado a mulher ao homem, Zéjulho lá se debruçou sobre a maca: ó diacho, olha qu'afinal esta no é a minha melher; e eu quero cá a minha!
E teve a ambulância de voltar ao hospital a desfazer a troca.
Tal como me foi relatada por fontes diversas e geralmente bem informadas, garanto que esta é mesmo verdade e não é muito velha.

Anónimo disse...

estas "estorias" sao sempre uma delicia de serem lidas...obrigado changoto

Anónimo disse...

há sempre umas figuras caricatas que vão passando de geração para geração....ó pratitamem tem cuidado que qualquer dia fazes parte dessas "estorias" de gerações........um abraço

Anónimo disse...

" Como dizia Pratitamem? " agora lembeei-me do bostik e do esfor-so, que ele vai fazer, pequeno, para "coinsteitualizar" o blog.

Pois , para dizer a verdade , ou por hoje ser Segunda ou por o tema ser ESPLICONDRÍFICO !!! hoje não saiu nada , Ainda estive para escrever 3 paginas sobres as criações de plancton e crill que polulam a Baságueda e Ponsul mas desisti por difilculdade de convençer os honestos utentes deste blog que estes são bichos de estimação que devidamente estimulados e treinados sao bons prá caça á lebre . Até breve....AHH o Changotos´texto tá optimo .

Anónimo disse...

Talves mais logo se possa entender. O que faz um homeem não conhecer a esposa, o me pai algumas vezes, se armou em filho, lá os levou, á Covilha, bem me lembro, oonde tá o pai, covilhã, como respiosta, coia certa sabia eu, o melhor amigo, dizia ele, conversa da treta era o resultado final , eu com a virgula no meio que remédio, pois ´we, ´we´, bem somos assaim fogo, o velho era só os amigos pedirem, é pra ir aonde, depois esquecia-se daquilo que fez toda a vida ser prá familia e voltava a ser o gajo que bebia no riachpo na descida DA aLDEIA, PRÁS TALIUSCAS, E FICAVA COM FEBRE amerela durante um mês entyre a vidfa e a morte, com 16 anos, eu sou o unico fillho que ele tem facinado contra isso, por via de africa, e o unico que sabe exactamente onde é que ele bebeu. Mentira sewi aproximadamente só eu e o puto podemos, chegar lá.

Anónimo disse...

Há uns dias vi penso, que pela segunda vez, e estáva de turno, os imortais, não sei se viram, mas em qualquer dos casos já todoas viram uma vez, foi a segunda vez eu vi, j+a plomos t^res vezes já deu. Em qualquer dos casos uma vez no minimo, Bem assim sendo, todos em "unissono" a saber se ele tambem ficou colado, ficas-te.

Anónimo disse...

Queria dizer Ficàs-te.

Anónimo disse...

não fiquem assustados com o noticiário, das 06h00, o povo tá sereno, mas as mulheres, com lenço, andam revoltadas. Não é grave, mas eu "aconcelhva" cuidado com a palavra? Escolham uma marca conhecida. Pra voces! Tabu por exemplo, pós quarentôis.

Anónimo disse...

O Rouxinól, canta mal e não me agrada.

Anónimo disse...

Mas ao menos canta em português e sem erros, não é ó pratitamem?
Por outro lado, se calhar o rouxinól não surgiu para agradar ao pratitamem, ou antes pelo contrário.Vá-se lá saber!

Anónimo disse...

desculpa a injusta Changoto , voltei a ler o teu texto e este é simplesmente um dos teus melhores .Sem fazer uso de muita palavra , fez-me rir , tem recordações e lê-se de um trago .

Anónimo disse...

a injusta nao----- a injustiça

Anónimo disse...

Só dá erros quem pode e eu sou um mãos lárgas. No entanto outros preferem vende-los, uma opção estratégica diria.

Anónimo disse...

Ora Toma , esta saiu-te bem ó Pratitamem - nem mai! embrulha

Anónimo disse...

Orgulho-me de pertencer ainda a uma geração que perpetuou as alcunhas e criou algumas. hoje a malta jovem não sabe fazê-lo com a mesma sabedoria que orientava a "mai velha". Cada alcunha assentava que nem uma luva à pessoa a quem era atribuída, de tal forma, que ainda hoje quando se fala no nome real da pessoa ninguém identifica o "fulano" mas se for pela alcunha o reconhecimento é imediato. E fica!! Por vezes até à terceira , quarta geração...Se tiver o azar de vir a ser um "novato" na distinta e importante função de distribuir o correio, numa aldeia, e perguntar pela casa do Sr José da Conceição Lopes, o mais provável é responderem-lhe "- Tal gente nã conheço, deve ser da sdade..." e armar-se uma discussão entre vizinhança do género: "- atã nã é o home da Ti Miquelina?" "-ó melher nã é nada, este é o zé da Burra e o home queste moço precura é o Zé spantamula" "- nã pode ser que o spantamula já se finou há mai dum ano. Olha qué o Zé fainico!" ...e por aí adiante deixando o carteiro na maior das confusões. E este pequeno incidente serve logo de seguida de pretexto para as comadres "desenferrujarem as línguas" e perderem umas duas horas na conversa. Há coisas que se perdem e outras não, as alcunhas ficam, perduram e assim é que deve ser, ninguém pode levar a mal, mesmo que a dita não seja das mais elogiosas ou que nos pareça ofensiva...e eu que o diga!
Sou saudosista do tempo passado e apologista da tradição. MAI NADA!

(parabéns ao Changoto e Karraio)

Anónimo disse...

A propósito de alcunhas, alembrei-me de algumas:

Figo seco
Pinto incôro
Espeta Figos;
Esfola Gaitas;
Labouxa
Gaduxa
Caldêrêro
Barata
Pedorrêra
Bota Abaixo
Pixa d'aço
Chornico
Meio pau (!)

Há muitas mais …ajudem-me

Anónimo disse...

camiâo
feduchas
xicorrela
nicas
maigosa
faquinha
cantelhanas
flexo
manata
botina
balão
baloa
moleza
moca
etc...

Anónimo disse...

e depois há os casamentos entre dois individuos cujas alcunhas juntas provocam sorriso...

Anónimo disse...

caipila
batorelhas
Alma de sino
Trem
Furdas
Licas
Veneno

Anónimo disse...

ó conquentão, qual é a tua alcunha?

Anónimo disse...

Tanto me falaram deste espaço criativo e recreativo que a curiosidade me trouxe até cá. Pois estou impressionado com as histórias tão sabiamente escritas pelo Karraio e Changoto, além de haver também comentários muito interessantes. Claro que nem tudo é perfeito, nem assim deveria ser !! Mas não posso deixar de de dar uma palavrinha ao pratitamem, eu não sei quem és, mas se és tão mau como escreves....não são só os erros, esses ainda se perdoam (alguns....), agora a forma "desordeira" como utilizas as palavras, ou então é um código??? se calhar não é para todos entenderem.....
Quanto ao resto estou curioso, vou passar a cliente habitual se não se importam.

Anónimo disse...

Tanto me falaram deste espaço criativo e recreativo que a curiosidade me trouxe até cá. Pois estou impressionado com as histórias tão sabiamente escritas pelo Karraio e Changoto, além de haver também comentários muito interessantes. Claro que nem tudo é perfeito, nem assim deveria ser !! Mas não posso deixar de de dar uma palavrinha ao pratitamem, eu não sei quem és, mas se és tão mau como escreves....não são só os erros, esses ainda se perdoam (alguns....), agora a forma "desordeira" como utilizas as palavras, ou então é um código??? se calhar não é para todos entenderem.....
Quanto ao resto estou curioso, vou passar a cliente habitual se não se importam.

Anónimo disse...

é a dobrar, mas foi sem querer...não é para ofender!

Anónimo disse...

Olha se não me tenho vacinado contra a Febre Amarela! Bem me chapava.
Também é verdade que são tudo estirpes do mesmo vírus, mas mesmo assim, salvou-me o "código" "genesíaco".

Espero que depois de ter conseguido imunizar a ortografia e a sintaxe, o vírus não produza uma nova estirpe, para o estilo "itálico" da letra do meu teclado.

... "Se conseguires concentrar as atenções na forma, tens boas hipóteses de salvar o conteúdo" ...
Disse uma vez percevejo, poeta que se dizia Grego.

Anónimo disse...

Voltando ao que interessa, queria dizer que a reacção das alcunhas dos "Blogistas" foi fenomenal.

O Meio pau(!) de Raiosmapartam, fez-me rir sòzinho.

Anónimo disse...

Ainda acerca de erros, eu dou essencialmente três tipos de erros nos textos que vou aqui escrevendo . O primeiro tipo é o menos interessante: as gralhas, os erros por distracção. O segundo tipo é o mais embaraçoso: erros que reflectem a minha ignorância. O terceiro tipo é o mais divertido: os erros que resultam de ter trabalhado e revisto o texto à pressa, deixando fragmentos de frases antigas junto da expressão nova que acabei por preferir. Por vezes surgem umas quimeras acidentais fantásticas e devia pensar em repescá-las para um bestiário de sintaxe.

Anónimo disse...

Estamos a chegar a uma altura em que já se escreveu sobre tudo. Há duas décadas também seria essa a sensação e é assim há muitos anos, o que diz muito mais sobre nós do que sobre o incêndio que destruiu a biblioteca de Alexandria. Ainda assim, parece-me deveras improvável que não exista por aí um tratado ou uma tese sobre a alcunha. Se eu escrevesse tal livro - coisa que não farei - dividiria a alcunha em quatro tipos, a saber: 1) a alcunha auto-imposta, a mais ridícula de todas e que tende a ser um reflexo megalómano assim do tipo – “Dono da terra” ou “Deus na terra” ; 2) a alcunha inspirada nas características físicas, geralmente a mais cruel e a menos imaginativa do tipo- “Zé Grande” ou Tó Gigante”; 3) a alcunha que traduz características psicológicas, que pode ser muito castiça ou não –Zé Bruto ou Tó Tarado; 4) a alcunha biográfica, isto é, aquela que surge na sequência de um episódio –ZÉ Bêbado . É na infância e adolescência que a alcunha se estabelece. A explicação leva-nos seguramente a uma rede de interacções sociais que promove este fenómeno como é também o da camaradagem , e o do longo período de vivência do mesmo local como é em colégios ou na tropa, estes locais são propícios ao surgimento da alcunha visto que as pessoas estão em constante proximidade havendo uma grande partilha de espaço e grande partilha emocional . A alcunha acaba assim por ser um factor de coesão do grupo. O carteiro recém chegado é um alien , não destabiliza o grupo mas é um elemento estranho que não conhece as peças pelos nomes , qualquer dos sociólogos xendros vai explicar isto muito que eu

Anónimo disse...

Falta, talvez, sem prejuízo de outras, referir a alcunha-herança: aquela que se recebe pelo simples facto de ser filho ou filha de um alcunhado; Ex: Camioa, filha do Camião.

Anónimo disse...

Fiquei com vontade de encontrar uma alcunha para o bostik, recordo-me de o chamar sempre pelo nome próprio, agora que me lembrei, claro está. Mostrou sensibilidade e bom senso. Sinceramente gostei.

Anónimo disse...

raiosmapartam se tu um dia destes não levas com o pau, mas olha que não fica a meio, ih,ih,ih

Já agora mais uma alcunha,

pulha....

pratitamem a tua escrita pode por vezes estar defocada mas a tua presença chega-nos amigo !

Anónimo disse...

Mesmo correndo o risco de parecer pretensioso, reconheço que a amiga Xendro tem toda a razão quando se refere ao aspecto mais turvo da escrita. De facto analisado desse ponto de vista, os anos passam e espanta-me esta metamorfose que me transforma a miopia congénita cada vez mais em hipermétrope adquirida.

Ainda assim estou muito longe, de me permitir enumerar com frieza matemática e convicção absoluta, a quantidade e qualidade dos erros que cometo!

Anónimo disse...

a minha alcunha é uma que já aí está citada, alias, até tenho duas, uma de família e outra atribuída pela malta! ´São para esquecer!!!!

Anónimo disse...

Acho que és o único, Conquentao, Cinquentinho, que eu conheço, que passou por trintão e quarentão, sempre a sorrir, vintão não conheci, ouvi dizer a pessoas que ainda tens naquela conta, que eras igual. Quando descobrires o segredo da juventude, sem ser necessário ouvir Sérgio Godinho, diz-me que eu vou á loja e compro. Adoro o musico é dos meus "preferídos", ou foi, mas tu és ùnico, nessa capacidade, invejável de ser igual, mesmo cota, no Blog, transmites esse principio de vida, imutável, lutaste muito eu sei, Lembras-te do bagaço com cola, não havia papel, mas não tens mágua, és quase puro, tenho muitas conversas tuas, como referência na minha vida, eu e outros, se se pode dizer, eu votava em ti pra Presidente da Républica, o acento foi por via dos espanhois que nós estão a ver. Já disse tudo és um gajo porreiro, influenciaste a minha vida, de forma positiva, sou maís cidadão, por tua culpa e és o único gajo que eu conheço, que teve a coragem e o pervilégio( porque é perverso? Nunca.), de me fazer votar com convicção absoluta, ou melhor não descarregar o voto, mas sim faze-lo com convicção! Ficamos em terceiro, qual quarto, Qual quinto. Éssa é que é èssa. Depois logo se vê. Um OK prati.

Anónimo disse...

para o pratitamem...
Aos quarenta e cinquenta espero chegar, e adoro Sérgio Godinho!(sempre fui muito ajuizado e curtia andar com o pessoal mais velho) Agora, não me meto em política porque a única vez que o fiz, arrependi-me e fui logrado! E não bebia só bagaço com cola...tudo o que vinha à rede era peixe. A vida de estudante era dura! Agora sou mais selectivo. É da idade...(já tenho alguns cabelos brancos, poucos, mas de qualidade) e a conta bancária já me permite luxos que não tinha. Mas o grupinho de amigos ( do qual fizeste e fazes parte) era do melhor e é o que nos valia...quem tinha "cheta" pagava aos outros ou então corriam-se as casas à cata de uma jeropigazinha, um bagaçito, um copo de vinho. Era uma festa e bebedeira certa no Natal, nos Santos e cada vez que alguém fazia anos...um ok partitamem!

Anónimo disse...

Já vou fora de tempo, mas qualquer das maneiras:

nabarrito
Penajóia
Modas
Bombo
Cá-vai

Anónimo disse...

E mais vale tarde que nunca:

Barrabotas
Vira-Pau
Sempre em pé
Padeiro
Solipa
Troncho
Alguitarra
...

Anónimo disse...

Mais um:

Bandolas

Anónimo disse...

Outro:

Mantarrota

Leirennensis disse...

Boas literaturas, sim srs.