domingo, outubro 08, 2006

Estudo sobre o abandono

O estudo já tem algum tempo e já era para aqui ter sido referenciado. Faltou tempo. Refiro-me ao trabalho realizado por investigadores da Universidade de Évora, no âmbito do protocolo de colaboração com o MADRP:

Estudo sobre o abandono em Portugal Continental.

Análise das dinâmicas de Ocupação do Solo, do Sector Agrícola e da Comunidade Rural.

Tipologia de Áreas Rurais

Não estão reunidas as condições ideais para a abordagem conveniente do estudo pelo que ficam aqui apenas 2 referências, ambas relacionadas com a integração do concelho de Penamacor nas tipologias relativas às dinâmicas do sector agrícola e sócio-económica.

1. Na tipologia de áreas segundo a “dinâmica do sector agrícola”, o concelho de Penamacor é situado no cluster “ Elevado peso social com alguma estabilidade agrícola”, que inclui um conjunto de concelhos de Trás-os-Montes, Vila Velha de Ródão e dois concelhos do interior algarvio, e é caracterizado assim:

“É o grupo com o peso mais alto de população agrícola e dos produtores. (…) o peso dos produtores na população total quase não diminuiu. Mesmo assim, o peso das explorações com rendimentos do exterior cresceu bastante enquanto a Superfície Agrícola Utilizada (SAU) dentro da exploração diminuiu. O peso das matas e florestas aumentou e já ocupa em média à volta de 20% da superfície total da exploração. É o grupo com o peso mais alto de da Superfície Agrícola Não Utilizada embora este peso tenha diminuído algo durante os anos 90.”

2. Na tipologia de áreas segundo a “dinâmica sócio-económica”, o concelho acompanha Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão no cluster “graves problemas sócio-económicos” e é caracterizada como segue:

“ Este grupo pequeno que consiste de 5 concelhos é neste contexto o mais problemático em quase todos os sentidos. A variação da população é muito negativa, a população é muito envelhecida e o índice do poder de compra é o mais baixo. Tem também o peso mais baixo de população economicamente activa.”

Aqui o Baságueda vai fazendo o que pode... mas não mandamos nada... só post(a)s de pescada, perdão, de falas populares tradicionais e outras inutilidades.

10 comentários:

Anónimo disse...

O que é de lamentar nestes estudos sobre o interior, salvaguardando a seriedade e o rigor de quem os produz e da forma como são elaborados, é serem sempre encomendados para acabar com qualquer coisa, acentuando ainda mais as dificuldades dos visados.

Eu nem quero pensar que estes estudos, tal como outros, sirvam apenas para justificar algum subsídio, sendo depois arquivados no fundo de uma gaveta à espera de uma oportunidade para serem aproveitados como trunfo político.
O mais provável é que sirvam de trabalho de casa a algum aprendiz de alfaiate que ocupe um lugar ministerial na UE que, mais dia, menos dia, vai talhar a mortalha a esta região já moribunda (em coma como referido no último §, pag. 136 do doc.).

Em cada segundo é criado um blog em todo o mundo. Assim rapidamente, em Portugal deverão ser criados para aí um em cada 30 minutos, sei lá, talvez.
O que é certo é que, qualquer um que se proponha abordar este assunto, será sempre um pregar no deserto.
Portanto, não subestime a sua NOSSA FALA porque, e estou seguro disso, tem certamente tanta ou mais utilidade para as gentes de Penamacor e arredores do que qualquer estudo que se faça e que não serve para nada a não ser para confirmar os sintomas da doença.

Anónimo disse...

Mai nada Karraio. Já que na fazem nada, damos-lhes as postas de pescada, que encham a barriga. Que cá a gente, lá vai sobrevivendo com o basagueda, o presuntito o cabritito e o tintito da raivosa, poi olha cá vamos indo. Mai nada.

Anónimo disse...

Vamos dar novo alento, a este sitio, vamos? Só tu e o Changoto é que tem essa possibilidade, admais essa capacidade. Menos relatórios, menos nostalgia, mais gente amiga do basagueda a opinar, sem politiuca, sem futeboli, porque não é isso que move o Basagueda, mas tambem chumbou, lá no conservat´rio, nem toda a gente está interessada em ver á lodo no cais, nem eu fico mais feliz por saber que o "Durkaieve" descobriu antes de mim o peso da sociedade, ou do ser humano, na relação que ele publicou. Não sei se diga relação ou livro? já ouvi tanta coisa. Este tem sido o passado, triste no que me toca. Não tenho tempo, sobretudo, pra explicar da única forma que sei ou seja como deve ser, aquilo que eu sei mesmo. Outros podem andar distraidos. É fixe andar sempre a aprender coisas novas, mas depois como é que a gente faz o Doutoramento, ou seja onde é que está o gajo certo que diz que sim, aquele que concorda e diz que sim, deixando a gente sem dúvidas e percebendo que ele sabe pelo menos tanto como nós sobre o assunto, simpatizando com nós, até diz uma piada com piada sobre o tema. Não, assim não vamos lá, digo eu. Já falei da vossa especial capacidade, reforço? a piada metendo-me com o Sociologo, ainda por cima já cota e cheio de vivencia, em contradição ao Filososo, já "cota"? e a rir-se pra actual "reforma" da idade de reforma!? status quo, da cidade, digo, Castelo Branco, se disse cidade pesso desculpa. Falta o livro, depende qual queres deixar ou melhor, escrever primeiro, claro, cinco quero eu ler, o melhor, tem paciência, ainda não vi nenhum.

Anónimo disse...

Mas é garantido que nunca vou ler aqui, nada parecido com um livro teu, como é normal. Pra mim é normal, pra quem nos lê, não sei? pra mim é normal não tenho a menor dúvida, vou ler plo menos um livro do Changoto. O resto no que me toca ainda não decidi, estou na duvida entre gémios ou uma arvore da Austrália ou da Nova Zelândia?.

Anónimo disse...

Em jeito de piada aconselho, o amigo moscardo, no primeiro Post desta página ( estou a ouvir Carlos do Carmo. )

Anónimo disse...

Viva eu mais trinta anos, logo vos comento aquilo que nunca li. Juro. Mas a minha ideia, parece tão fatal, que não resisto. Já vi alguns paises, por ai, sinto então essa nossa colheita de D.Sanho, I ou II, sempre dentro de nos outros. Parece que ainda não perdemos esse jeito cistão ( Sou Católico ), da conquista, que temos que manter a todo custo! Esse espaço entre nós e os Mouros! Somos tan Pecanitos, e o Algarve é bem mai povoado mocÊ. Só que então temos que manter os nossos Castelos mal estimados, tá-se bem? e vosse mece moçê! Eu quero manter a minha identidade, nem que tenha que dizer, pra picar, lá na entrevista da TVE12345, que quero ser espanhol!

Pois, há aqui dez Habitantes, eu tenho duas ovelhas, graças a deus como e bebo, o meu filho foi pra Lisboa, mas eu é verdade nunca descontei, Prá sigurança sdócial, masi quero e tenho diretos, 200 Eurios é ma miséria, VAITE A POR NUM PORCO; EU AINDA SOU JOVEM; O MEU PAI DESCONTOU BUÈ, EU ESTOU A SOFRER TANTO COMO TU; O TEU FILHO È JUIZ; NUNCA DESCONTASTE; EU TAMBEM PODIA SER JUIZ; MAS SOU DO POVO, O MEU PAI FOI FUNCIONÀRIO PUBLICO; SEMPRE DESCONTOU POR ISSO È QUE OS FILHOS SÂO BOAS PESSOAS; SÂO FUNCIONÀRIOS PUBLICOS, NÂO FOGEM AOS IMPOSTOS. O teu dinheiro das cabras está no Espit sant o do meu pai está na Segurança Social. Eu a mim paga-me o estado é verdade, mas tu querias ser espanhol, ou então viver sem ir á consulta de borla, eu pago, ou então ter a neta na creche de borla, as minhas pagam os pais depois pagas o curso ao teu doutor e ele e tu tem segurança de borla, quem paga, não queres segurança, então paga uma privada e não descontes pra mim, pois eu desconto pá escola do teu neto. Não t´s contente vai pra espanhã.

Anónimo disse...

Este gajo exalta-se como ó raio, tentava explicar que temos um povoamento, tirando o Alentejo, muito concentrado, comparando por exemplo com os Espanhois, disperso. Sendo que, de forma inevitavel, nos proximos trinta anos muitos ex-D.Sanches tem que desaparecer, a bem da viabilidade deste pequeno espaço que agora e sempre vai resistir ao invasor. Era só isso. Karraio.

Anónimo disse...

Esse senhor inconformado, tenha algum cuidado, pode ter um arzinho p´ro sistema, mas, presumo que seja professor, é quaze certo, logo cuidado, espero que seja prof. Desses que agora tornam pastores, em gajos com o Quinto ano, Espero que um dos prof, não seja um tal artista que eu conheço cá da Aldeia, Kassanão at´a cedilha baila. ou isso ou então "até era fixe" voltamos aos trabalhos manuais dos anos sessenta de que o Changoto fala de forma única.

Anónimo disse...

Há Três horas que tento ter a"sse"ço", com e sem cedilha e de Blog, nada, finalmente o primeiro Post se tentas aceder aos com, diz em ingl~es, que ainda lá anda o engenheiro, mas bem o pior já passou. È tipo entrares em ressaca, digo eu, tipo ficas parvinho, sem saber o que fazer a ouvir música, eu teimosinho como sou e nada dado a ressacas á prior! Foi exactamente o que fiz. Mas bem, perdi a poesia, mas fiquei com o livro e mais vale uma prosa na mão do que dois versos a avoar, digo eu. Logo aqui vão os versos: Fernando Tordo: No palco atrás do pano... Adeus tristeza até depois... viagens de ida e volta...Palmas e fracassos...Na minha vida fui sempre um outro qualquer era tão facil bastava apenas escolher escolher-me a mim, pensei que isso era vaidade... não sou melhor mas sou verdade...não pra sofrer mas pra viver... Adeus tristeza até depois... Tudo tem esse chapeu, que nos protege, tudo fica frio, quando se faz silêncio, mas ai é que convem ver todos á procura do chapéu, aquele o mágico, que compramos a meias e que bom geito nos tem dado, esse mesmo quem o guardou. Onde anda, vá lá sem me armar em parvo, quem o levou que o traga faz favor. Quanto mais depressa o troxer, mai depressa o pomos na lavandaria mágica. Paga aquele que o esteve a usar, poi tá claro. Claro que sim. Vá atão.

Anónimo disse...

Que fique claro, depois de uma breve revisão que fiz sobre estes com, deste Post. Que parece funcionam sem chapeu magico e sem o actual dono do mesmo. Parece, só isso. Mudando de assunto, Os espanhois, não fiquem preocupados, pois nós gostamos quaze tanto deles, como do alberto joão contraplacados, um vizinho meu por sinal, que já disse que se eu não lhe der aqueles cromos dos jogadores de futebol do nacional, ameaça, que deixa o CFL e cria ele próprio um clube de futebol. Diz que até já tem nome, simbolo cor e tudo. Ele já tava kuma granda Koia, mas segundo percebi era algo do genero: O clube era tipo Knesspvsa, algo que soava a Holandes? O simbolo era o navio Titanic, com ele na proa, mas com muito cabelo. E a cor e tudo, dizia ele, era o "arcoiris", pois ele tambem sabia onde é que estava o pote "amiassando" dizer o nome de todos os que lá iam, se não pudesse ficar com um clube só seu. Fiquei preocupado, mas depois ouvi o responsável pela Inatel cá do Distrito, fiquei mais descançado, no entanto só vendo, juro, não queria que o meu clube tivesse que jogar a final da taça Destrital contra ele. Só sabem dar cacetada e não jogam nada, deviam era ir pra segunda Destrital.